A arte abstrata não é um intervalo na minha trajetória — é o seu alicerce invisível.
Ela nasce de um lugar sem nome, onde o tempo não toca.
Onde o movimento é presença, e a cor revela o que está além do visível.Nessas obras, não conto histórias — deixo que elas respirem por si mesmas.
São mapas sem destino, portas abertas para o instante.
Nelas, o que é essencial aparece: não o que eu vejo, mas o que sou.